Por G1


Notas de dólar — Foto: Gary Cameron/Reuters

Depois de passar a maior parte do dia em queda, o dólar fechou em alta nesta terça-feira (6), depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em uma rede social que suspendeu as negociações com o Congresso sobre o pacote de estímulo à economia e vai focar esforços na aprovação de sua indicação para a Suprema Corte do país.

A moeda norte-americana subiu 0,41%, cotada a R$ 5,5907. Veja mais cotações. No mês, o dólar acumulou queda de 0,49% e no ano, alta de 39,43%.

Cenário

Por aqui, as atenções seguem voltadas para as discussões em torno do financiamento do novo programa social do governo, o Renda Cidadã, em meio a incertezas sobre a saúde das contas públicas e atritos entre o Executivo e o Legislativo.

Na véspera, após jantar, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediram desculpas mútuas nesta segunda-feira (5) pelos atritos protagonizados nas últimas semanas e ambos defenderam a pacificação e a continuidade da agenda de reformas.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou sua previsão para o PIB do Brasil em 2020 e passou a prever queda um tombo de 5,8%. Em relatório anual que faz sobre a economia do país, destacou, porém, que é fundamental a manutenção do teto de gastos, como também a ampliação das redes de proteção social, em razão dos efeitos da pandemia de coronavírus.

No exterior, o apetite de risco dos investidores melhorou depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou o hospital onde estava internado com Covid-19 e voltou à Casa Branca.

No entanto, à tarde Trump azedou o humor do mercado, ao afirmar que as negociações sobre um novo pacote de estímulo à economia deverão ficar para depois das eleições no país, marcadas para novembro. O presidente dos EUA afirmou que instruiu a seus negociadores concentrar esforços na aprovação de sua indicada para a Suprema Corte do país, Amy Coney Barrret.

Maia e Guedes pedem desculpas mútuas por atritos e defendem reformas

Maia e Guedes pedem desculpas mútuas por atritos e defendem reformas

Variação do dólar em 2020 — Foto: G1

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