Por G1


Foto de arquivo mostra notas de dólar em Westminster, Colorado — Foto: Reuters/Rick Wilking

O dólar fechou em queda nesta quarta-feira (25), com a moeda norte-americana flertando com suportes técnicos em meio à expectativa de mais liquidez no mundo.

A moeda norte-americana recuou 1,01%, cotada a R$ 5,3212. Veja mais cotações.

Com o recuo desta quarta, o dólar passou a acumular queda de 7,26% na parcial de novembro, mas ainda tem alta de 32,7% no ano.

O Banco Central realizou neste pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 12 mil contratos com vencimento em abril e agosto de 2021.

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Cenário local e externo

No exterior, permaneceu o cenário de maior otimismo em meio a esperanças crescentes de que uma vacina estará pronta em breve mantendo o sentimento favorável.

Nos EUA, o número pedidos de auxílio-desemprego aumentou ainda mais na semana passada, sugerindo que uma explosão de novas infecções por Covid-19 e restrições comerciais podem estar impulsionando as dispensas e minando a recuperação do mercado de trabalho.

Os investidores também se debruçaram sobre a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). No encontro, o formuladores de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) discutiram como as compras de ativos pela instituição poderiam ser ajustadas para fornecer mais suporte aos mercados e à economia, conforme ata do encontro divulgada nesta quarta.

Na agenda de indicadores, a Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas caiu em novembro pelo 2º mês seguido.

Já o Banco Central informou que o Brasil registrou um superávit em suas transações correntes de US$ 1,473 bilhão em outubro, acima do esperado. No acumulado em 10 meses, as contas externas registraram um déficit de US$ 7,588 bilhões, o que representa uma queda de 82,3% na comparação com o mesmo período de 2019.

Além das preocupações com o risco de uma segunda onda de contaminações no país e de desaceleração do ritmo de recuperação da economia, segue no radar dos investidores as discussões em torno do Orçamento de 2021 e nas medidas de ajuste fiscal para garantir a saúde das contas públicas.

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Variação do dólar em 2020 — Foto: Economia G1

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